Basada en la ley 11.161 promulgada en 05/08/05 por el Presidente de Brasil, Luis Inacio Lula da Silva, la cual preve que hasta 2010 todas las escuelas secundarias deberán ofrecer la lengua española como componente curricular, ese blog fue creado con la intención de que hayan discusiones, presentaciones y postagens relacionadas a la realidad de la enseñanza de español en escuelas estaduales de Salvador.
domingo, 4 de septiembre de 2011
Carta Aberta
Nós, Professores de Espanhol, através da APEEBA – Associação de Professores de Espanhol do Estado da Bahia – vimos, por meio desta, informar à população baiana que no dia 05 de agosto do corrente ano, a promulgação da Lei 11.161/2005, assinada pelo presidente Luis Inácio Lula da Silva, tornando obrigatória a oferta da língua espanhola nos currículos plenos do ensino médio das escolas públicas e privadas do país, completou seis anos. No entanto, o que observamos é que as autoridades e órgãos competentes não cumpriram o disposto na referida Lei.
Segundo o artigo primeiro, parágrafo primeiro, o processo de implantação deveria ter sido concluído no prazo de cinco anos. Além disso, mesmo antes da Lei, os PCNs do Ensino Médio previam a inclusão de uma língua estrangeira moderna, como disciplina obrigatória, escolhida pela comunidade escolar, e uma segunda, em caráter optativo, dentro das disponibilidades da instituição (art. 36, inciso III), o que demonstra que há mais de uma década a população baiana vem sendo alijada desse direito.
Nesse período, a APEEBA buscou junto à SEC (Secretaria de Educação) e ao CEE (Conselho Estadual de Educação) informações de como se daria o processo de implantação. Sempre estivemos abertos a compreender que seria um processo longo e gradativo, visto que a própria Lei dispõe em seu artigo primeiro que a implantação seria realizada dessa forma. A partir daí houve uma reunião com o CEE, na qual entregamos uma proposta de Resolução. A seguir o CEE marcou uma audiência pública para qual a APEEBA convidou instituições representativas que promovem e trabalham com a língua espanhola há muitos anos na Bahia, a fim de que pudéssemos analisar a proposta de resolução elaborada por aquele Conselho.
Três pontos foram polêmicos: o prazo de implantação; a criação dos Centros de Línguas no Estado e a proficiência para professores. Os representantes da APEEBA presentes foram unânimes ao afirmar que não cabia oferecer mais tempo para a implantação do Espanhol, visto que o prazo fornecido pela Lei era de cinco anos e que já havia sido expirado. No que tange ao Centro de Línguas, uma das colegas, professora concursada do Estado, informou que o projeto havia sido arquivado pela SEC. E, com relação ao artigo que trata da proficiência, esclarecemos que a mesma tem vários níveis e que o Estado não tem condições de atestá-la, visto que isso cabe às Universidades que, para formar seus professores, levam de 4 a 5 anos.
Na referida audiência pública, realizada em junho do corrente ano, houve uma construção coletiva a partir de um debate de idéias de uma minuta para atender ao Art. 5º que versa o seguinte: “Os conselhos Estaduais de Educação e do Distrito Federal emitirão as normas necessárias à execução desta Lei, de acordo com as condições e peculiaridades de cada unidade federada”. Estamos aguardando a votação por parte do CEE e a publicação da Resolução. Já o artigo Art. 6º discorre que “A União, no âmbito da política nacional de educação estimulará e apoiará os sistemas educacionais e do Distrito Federal na execução desta Lei”. O que nós, Professores de Espanhol e a nossa representante, a APEEBA, desejamos nesse momento é que a Lei seja cumprida e que o Estado dê aos estudantes de ensino médio de TODAS as escolas públicas e privadas que não possuem o Espanhol em sua matriz curricular a oportunidade de conhecer e aprender a língua espanhola ou castelhana, por ser um instrumento de acesso a outras informações e veículo de integração com outras culturas e grupos sociais.
A Bahia dispõe sim de profissionais licenciados pelas universidades públicas e privadas para atender a demanda, em virtude do número de professores de espanhol que essas instituições formam todos os anos. Nesse sentido, esperávamos que o último concurso público promovido tivesse começado a sanar essa dívida com a sociedade baiana, porém para nossa surpresa, apenas os candidatos aprovados em Espanhol não foram convocados no Edital publicado pelo governo do Estado que até o momento não forneceu nenhuma explicação aos professores aprovados no concurso.
Salvador, 03 de setembro de 2011
APEEBA
Suscribirse a:
Enviar comentarios (Atom)
No hay comentarios:
Publicar un comentario